sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Cotidiano:

“Quando a Chuva Passar…”

A chuva pode ser muito perigosa! Muitas pessoas não percebem isso até que uma tragédia provocada pela chuva atinge uma cidade. Em Santa Catarina, a chuva destruiu as moradias de tantas famílias. As ruas ficaram inundadas com lama e pedaços de casas e mobílias. 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pela chuva, 78 mil pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas e 111 pessoas faleceram. Segundo a Defesa Civil estadual, 17 cidades estão em estado de emergência, no sul do Estado. As cidades são: Araranguá, Criciúma, Forquilhinhas, Jacinto Machado, Maracajá, Morro Grande, Santa Rosa do Sol, Turvo, Nova Veneza, Içara, Ermo, Laura Müller, Siderópolis, Timbé do Sul, Meleiro, Morro da Fumaça e Praia Grande. Esta tragédia é considerada a pior catástrofe da época na região de Santa Catarina.

Algumas vítimas falaram das suas experiências: Juvenal Motta, 20, contou que quando a água começou a invadir a residência onde ele mora, ele tinha que levar os móveis e os eletrodomésticos para o sótão da casa para evitar perder tudo. Claro, ninguém estava preparado para os danos que a chuva causou, mas quase 3,000 pessoas, que ficaram desalojadas depois das chuvas, começam a voltar para as suas casas.

O governo está fazendo o que pode para reconstruir as comunidades. Por exemplo, o Governador de Santa Catarina se reuniu 13/01/09 com os secretários para discutir a situação dos municípios do sul do estado. Segundo o secretário, Herberto Schmidt, do município de Araranguá, e os prefeitos das cidades vão fazer uma apresentação sobre a situação de cada município após da chuva. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou um programa, que se chama, Programa de Apoio Emergencial a Santa Catarina (Paesc) para financiamento de capital e de empresas. O financiamento de Paesc será no máximo R$ 10 milhões para cada empresa com o custo financeiro de 14,25% ao ano.

Apesar desses programas, cerca de cem desabrigados protestaram no município pedindo mais ajuda de parte do governo e análise das área que sofreram desabamentos. A comunidade se reuniu depois dessa tragédia. Mais de R$ 23 milhões de doações em dinheiro foram dadas para ajudá-la.

Ainda a defesa civil de Santa Catarina mantém o alerta das chuvas fortes. Há pessoas que já voltaram para suas residências mas também tem pessoas que nunca voltarão porque as coisas deles já desapareceram.

Um comentário:

carlos minchillo disse...

Uma tristeza, não? Todo ano, essas cenas se repetem. Normalmente, os pobres são os mais atingidos. Isso foi verdade também desta vez, mas a catástrofe foi tão grande, que atingiu mesmo aqueles que têm melhores condições de vida.