Este domingo, dezoito de janeiro, ao italiano Cesare Battisti foi dado asilo como refúgio político pelo ministro da justiça, Tarso Genro. Battisti foi condenado na Itália por quatro assassinatos cometidos entre 1978 e 1979 como parte dum grupo radical que se chama PAC (Proletários Armados pelo Comunismo). Ele foi preso em 2004 em Copacabana, Brasil.
O governo italiano quer que o governo brasileiro extradite o italiano para que ele fique em prisão perpétua na Itália. O presidente italiano, Giorgio Napolitano, mandou uma carta ao presidente Lula em qual Napolitano expressou suas “queixas”, seu "estupor" e "amargura" pela decisão conceder asilo a Battisti.
Apesar dessas reclamações, Battisti atualmente está preso no presídio da Papuda (desde 2007), em Brasília. Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), pergunta se Battisti deve ficar em prisão ou se deve ser dada a ele oportunidade de morar em prisão domiciliar.
Um comentário:
No ano passado, um criminoso brasileiro - Cacciola - estava na Itália, país que não quis extraditá-lo para o Brasil. Quando o criminoso viajou para a Suiça, daí ele foi preso e, por fim, estraditado para o Brasil. Acho que agora as autoridades brasileiras querem "dar o troco" à Justiça italiana.
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